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domingo, 2 de maio de 2010

Scream for environment




Ela trabalha silenciosamente para o ser humano, sem que nenhum de nós se aperceba. Ela renova o ar que respiramos, produzindo oxigénio e consumindo dióxido de carbono.

Ela regulariza o clima, contribui para a protecção dos solos, evitando a erosão, favorece a infiltração e conservação da água no solo, constitui uma fonte de alimentação para muitos seres vivos…

A floresta!

Todas são encantadas… com as suas árvores centenárias, os seus animais que as escolhem como casa, as flores, as plantas, as mais diversas… as mais complexas. Todos aqueles que são apologistas da defesa da natureza se rendem aos seus encantos.

Mas nem sempre o verde ganha… a maioria das vezes, o meio ambiente mede forças com a prepotência humana, saindo a perder de um duelo em que as “armas” do Homem são traiçoeiras.

A destruição da floresta. Quando tal barbaridade acontece, diz-se adeus furiosamente ao ecossistema… a biodiversidade morre nas mãos daqueles que se vestem sem alma e sem remorsos. O apagar num simples flash de várias fontes de riquezas naturais.

Uma floresta demora dezenas e centenas de anos a formar-se, mas a sua destruição põe-se fazer em apenas alguns minutos.

Instala-se o caos, o desequilíbrio gera a extinção. As lágrimas correm nos rios que moram nas florestas, o choro das espécies é ouvido entre as folhagens e os arbustos. Aumenta a desertificação, os efeitos das mudanças climáticas, a erosão dos solos, o aumento das enxurradas quando chove e por fim chegam as perdas económicas.

Uma única questão: Porquê?

As árvores e as florestas constituem um valioso recurso natural renovável gerador de múltiplos bens e serviços, da maior relevância para o ambiente, para a economia e para a qualidade da vida dos cidadãos.

Muitas das coisas que usamos diariamente provem destes bens essenciais:
A lenha para cozinharmos, a madeira para fazermos as mobílias que temos em casa, a cortiça de que são feitas as rolhas, os tapetes e as palmilhas, os frutos para a nossa alimentação e para a dos animais.

O papel que usamos todos os dias vem da madeira, como também as caixas de cartão que servem para embalar…

O mel, que é produzido pelas abelhas que vão buscar o pólen às flores das árvores e arbustos e proporciona-nos bem-estar e belos espaços de lazer, embelezando praças e ruas.

Por tudo isto e muito mais, num tempo há muito longínquo, mais propriamente em 1782, John Stirling Morton conseguiu sensibilizar toda a população a consagrar um dia no ano dedicado à plantação ordenada, de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.

Mais tarde, em 1971 a Confederação Europeia de Agricultores propôs à FAO estabelecer essa data como o Dia Mundial da Árvore e Floresta. A FAO aceitou.

Sensibilizar as populações para a importância dos “pulmões” da terra. É esse o objectivo desta data comemorativa que este ano se repete mais uma vez.





Cabo Verde.
As florestas naturais há muito que desapareceram. Actualmente, apenas aquelas que foram plantadas lutam contra a desertificação, protecção do solo e água e para a produção de lenha.

As campanhas de plantações de árvores para criação de áreas florestadas têm sido um desafio para o arquipélago, desde da época colonial até à data actual.

Muitos esforços várias verbas disponibilizadas por parte do Governo. As novas áreas florestais e a manutenção dos perímetros existentes têm dado trabalho a diversas famílias principalmente nas comunidades rurais.

Contribuindo assim para a luta contra a pobreza, mas também produzindo pastos para animais, lenha e outros produtos derivados da floresta que são também fontes de rendimento.

80 Mil hectares. É este o património florestal de Cabo Verde, resultado de um grande esforço nacional, com apoios de parcerias internacionais levadas a cabo principalmente após a independência, com programas de diversas índoles.

Construção de estruturas biológicas e de infra-estruturas mecânicas, tais como diques, banquetas, arretos, caldeiras, muros de protecção, foram alguns dos projectos concretizados.

Os incêndios, a poluição, o corte de árvores sem necessidade, morte dos animais que vivem nas florestas. Apontar o dedo a estes actos, tendo como palavra de ordem o cuidar.

Das árvores que estão ao redor das nossas casas, escolas, ruas, praças. Fazer um uso racional dos produtos provenientes da floresta, como por exemplo o papel.

Haver uma educação ambiental! RIGHT NOW! Poderia escrever a noite toda sobre este assunto se soubesse que cada palavra iria ser levada como uma missão: o de começar já amanhã, a olhar para o meio ambiente que nos rodeia como algo que faz parte de nós e que se diariamente destruimo-lo lentamente, então também, lentamente estamos a dar cabo de um bocadinho de nós!

Campanhas na televisão, um veiculo rapido de se fazer chegar a informação, já que se faz publicidade por tudo e mais alguma coisa, porque não uma boa campanha televisiva sobre como preservar o verde, como acabar com a "cultura do lixo". Porque consegue-se mudar mentalidades... já que mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!

Agora é necessário começar a fazer algo!!!! a quem é preciso gritar, falar, revoltar, discutir, para que esse algo se comece a fazer?

E mais sugestões?

Foto: Alexander Radsby, Alex Cherry

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