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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Até já!

Where I go...
Ao fim de três meses visitar o meu Portugal, a família e os amigos que lá deixei.
As saudades já apertam.
Cabo Verde até para o ano :)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Força Frederico

O jornalista Frederico Duarte Carvalho vai ser o cabeça de lista do Partido Popular Monárquico (PPM) às eleições europeias de Junho do próximo ano, revelou o próprio à agência Lusa

Foi uma decisão minha apresentar-me ao congresso do PPM este sábado e foi aceite a minha moção, que vai ser aprovada na próxima quarta-feira, dia 17», afirmou Frederico Carvalho, que vai encabeçar a lista de 24 elementos do PPM às europeias de 2009.

Frederico Duarte Carvalho nasceu em 1972 no Porto, é jornalista e começou a sua carreira no jornal portuense O Primeiro de Janeiro, tendo já passado pelo Tal & Qual e pela área de política da revista Focus.

«Este é o tempo para os portugueses decidirem se querem um monárquico numa Europa que tem monarquias», concluiu Frederico Duarte Carvalho, militante do PPM desde 2005.


Podemos muitas vezes não ter as mesmas ideologias, mas não há dúvida nenhuma que é das pessoas mais carismáticas e inteligentes que conheci. É um contestário por natureza, não cala... pergunta, não fica satisfeito com apenas uma explicação, quer sempre desvendar as coisas que por si só não deveriam ser tocadas... o que já lhe trouxe alguns dissabores.

Mas continua a ser o meu mestre do jornalismo.

Parabens Frederico e força!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A vida em cliques



Eternizar expressões. Encontrar sentimentos perdidos no fundo de um breve olhar. Recordar o que sente em tempos passados. Guardar o que se vê em momentos presentes. Descobrir a cada dia, em dada experiência, naquela vivência, a arte de fotografar. O olhar de Tchitche e da sua fiel companheira, a máquina fotográfica.



Mostra fotográfica na Assembleia Nacional da Praia. Os pormenores gestuais e visuais das "figuras" que brilham no Carnaval tradicional de S. Vicente ou na Festa de San Jon.

Foto: Ulisses Moreira


domingo, 14 de dezembro de 2008

"O Beijo de despedida"


Um jornalista iraquiano atirou os sapatos contra o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, sem conseguir atingi-lo e insultou-o no momento em que este apertava a mão do primeiro-ministro do Iraque, durante uma visita surpresa neste domingo a Bagdad.
Quando os dois governantes se encontravam no gabinete privado do premier Nuri al-Maliki, um jornalista iraquiano que estava sentado na terceira fila levantou-se e gritou "É o beijo de despedida", antes de atirar os sapatos em direcção de Bush.
Maliki fez um gesto de protecção em relação ao presidente americano, que não foi atingido.
De seguida, os oficiais de segurança iraquianos retiraram o jornalista da sala.
SAPO/AFP


Que pena o jornalista ter faltado aos treinos de tiro ao alvo com sapatos!

sábado, 13 de dezembro de 2008

O humor negro de Alberto João Jardim

Em pesquisa de fim de semana encontrei este "momento humoristico" no blog Arrastão...


Alberto João Jardim, no debate do Plano e Orçamento da Madeira para 2009, referindo-se à oposição: “ignorantes”, “servos da canga de Lisboa”, “não têm capacidade para perceber o que estou a dizer”, “não sabem nada de nada, são uns indigentes políticos (…) mas como também quero ir almoçar, não explico”.

E com esta me retiro.... Quando finalmente decidir sair da vida política (daqui a 457, 58 anos), Alberto João Jardim poderá dedicar-se a fazer stand up comedy!!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Mais uma história surreal por terras crioulas...

Ultimamente a criminalidade tem sido destaque nos jornais na televisão e rádio. Fala-se, comenta-se e critica-se que a Praia está cada vez mais insegura e que os famosos cassu u body estão a tornar-se mais rotineiros.

O episódio que vos conto a seguir, observado por uma amiga minha, pode explicar um pouco do porquê desse aumento tão notório....

"Estava à porta da empresa a tratar de um acidente que o meu colega tinha tido com o carro. No local, já se encontrava o agente da polícia que diga-se de passagem só recolheu os dados dos intervenientes, ficando o auto da ocorrência para elaborar ao outro dia!!!! De repente, do outro lado do passeio, aparece um rapaz, com uma arma em punho e, sem meias medidas assalta as primeiras pessoas que encontra. É de referir que estavamos numa rua movimentada.

De imediato, virei-me para o senhor agente e perguntei-lhe se não ia fazer nada. Resposta dada: "Não posso fazer duas coisas ao mesmo tempo". Não queria acreditar por isso insisti com o senhor. "Já fugiu, não vou atrás dele", disse.
Todas as pessoas que estavam à volta ficaram incrédulas com a atitude do tal agente da autoridade que infelizmente preferiu continuar a tratar (e mal) de um pequeno acidente de carro do que evitar que duas pessoas fossem roubadas".

Que comentário se pode fazer a uma situação destas?

Sem comentários...

Há menos de um mês que as "conversas de café" da sociedade civil cabo-verdiana prendiam-se com o tema da Biosphere (um sistema de Gasificação que produz electricidade e consome vários tipos de fontes de combustível) e a vinda deste processo de tratamento de lixo para as ilhas crioulas.

Sabe-se que não há sistemas perfeitos, se houvesse não haveria vozes críticas (apesar de haver aquelas que só contestam pelo facto do seu apelido do meio ser "sempre do contra"), riscos e viveríamos num mundo cor-de-rosa. Mas a realidade não é essa...

Acerca deste assunto só tenho uma situação a partilhar.

São 22 horas de um qualquer dia da semana. Vou num carro com mais quatro pessoas, quando de repente estamos atravessar o Kelem, um lugar onde o lixo abunda, e a condutora atira uma garrafa de água de litro e meio vazia e profere as seguintes palavras: "Margarida, desculpa, sei que não devia fazer isso, em Portugal não tenho o hábito de o fazer, mas aqui é normal".

Há comentários possíveis?
Não é da educação, como muitas vezes dizem, mas sim da formação de cada um.




Se a gasificação for para eliminar, exterminar este cenário, porque não?

Macaco acrobatico!




O macaquinho da Cidade Velha...

O requebrar das ancas






O batuque é provavelmente o género musical mais antigo de Cabo Verde.



Como dança, o batuque tradicional desenrola-se segundo um ritual preciso.
Numa sessão de batuque, um conjunto de intérpretes (quase sempre unicamente mulheres) organizam-se em círculo num cenário chamado terreru. Esse cenário não tem de ser um lugar específico, pode ser um quintal de uma casa ou no exterior, numa praça pública, por exemplo.



A peça musical começa com as executantes (que podem ou não ser simultaneamente batukaderas e kantaderas) desempenhando o primeiro movimento, enquanto que uma das executantes dirige-se para o interior do círculo para efectuar a dança. Neste primeiro movimento a dança é feita apenas com o oscilar do corpo, com o movimento alternado das pernas a marcar o tempo forte do ritmo.



No segundo movimento, enquanto as executantes interpretam o ritmo e o canto em uníssono, a executante que está a dançar muda a dança. Neste caso, a dança (chamada da ku tornu) é feita com um requebrar das ancas, conseguido através de flexões rápidas dos joelhos, acompanhando o ritmo.
Quando a peça musical acaba, a executante que estava a dançar retira-se, outra vem substitui-la, e inicia-se uma nova peça musical. Estas interpretações podem arrastar-se por horas.

In Wikipédia

Não é só uma música, uma dança... é uma arte que é dificil de esquecer. O balancear dos corpos, os ritmos fortes, as vozes quentes. O toque das mãos musicais. O som cada vez mais forte. O som cada vez mais suave. As ancas que não conseguem parar. Dá gosto de ver e ouvir o Batuque. Especialmente em Cabo Verde. :)


Local: Quintal da Música

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

“Redefinições” em Portugal

“Redefinições”. É o nome do documentário de António Santa Maria e Redy Wilson Lima a ser apresentado, amanhã, num dos auditórios da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova.

A apresentação do filme, que aborda experiências e perspectivas de estudantes cabo-verdianos a frequentar o ensino superior em Lisboa ao abrigo da cooperação entre Cabo Verde e Portugal, acontece no âmbito das actividades do Núcleo de Estudos Africanos (NEA) do Centro de Estudos de Migrações e Minorias Étnicas (CEMME/CRIA).

“Durante o tempo dos estudos, a adaptação dos estudantes a um novo meio passa pela redescoberta de uma cultura que sempre se sentiu próxima. Como são vividas essa redescoberta e essas novas experiências em Lisboa, um espaço multicultural, histórico e ao mesmo tempo moderno?”, são questões que o documentário, de duração aproximada 90 minutos, procura realçar.

Com inforpress


Conhecendo um dos autores do documentário só posso esperar que sejam 90 minutos de criatividade, puro realismo, onde os falsos moralismos ou preconceitos pré-difinidos não têm lugar.

Fico à espera que o documentário viaje de Lisboa até Cabo Verde!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

My special paradise...


Foto: Pauli Leppanen


Foto Tiara 8


Foto: Carlos Olmo


Foto: Paulo Leppanen



Foto: Tiara 8


Foto: Tiara 8


Foto: Carlos Olmo


Foto: Carlos Olmo


Foto: Tiara 8

A terra que não me deixa partir... Se houvesse palavras que chegasse para a definir teria que se elaborar um livro por dia, só para retratar cada história, cada gesto, cada olhar vivido nesta terra de Morabeza. Cabo Verde é isto e muito mais... Refila-se, constesta-se, critica-se o pior dos cenários, mas também ama-se os costumes, adora-se as tradições, elogia-se as gentes. E no final vai se ficando, ficando, ficando, até quando ninguém sabe...
Os lugares ficam sem nome, ficam à espera que os desvendes!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um postal de Cabo Verde



Foto: Margarida Conde