Seguidores

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vinho do Fogo, no programa Há Mar Há Terra



Fogo. Vulcão, Natureza, sobrados. O seu famoso café e queijo e o seu Vinho Chã e Sodade que não deixam ninguém indiferente.
Já dizia o poeta Fernando Pessoa “Boa é a vida, mas melhor é o vinho"…

Essa relíquia ancestral que sobrevive à passagem das épocas, faz a delícias daqueles que têm o prazer de desfrutar do seu sabor, qualidade, aroma. Aliás as evidências arqueológicas sugerem que a mais antiga produção de vinho teve lugar em vários locais da Geórgia, Irão e China entre 6 000 e 5 000 A.C.
Já na ilha das pedras vulcânicas o historial do Vinho já atravessou alguns mares de séculos. Ora vejamos:

O cultivo da videira foi introduzido em Cabo Verde e na ilha do Fogo pelos portugueses, que no início do povoamento trouxeram as culturas alimentares mediterrânicas que faziam parte dos seus hábitos alimentares.
A primeira região agrícola da ilha situou-se entre Monte Tabor, São Lourenço e Pico Pires… a norte de São Filipe... que mais tarde se foi expandindo para outras regiões até chegar à tão calorosa e surpreendente Chã das Caldeiras.
Hoje, esta localidade constitui a principal região de cultivo de videira em todo o país, ocupando uma extensa área, calculada em mais de 200 hectares.
Dizem os escritos que foi em 1817 que o vinho produzido em Cabo Verde (Fogo, Santo Antão, as principais regiões vinícolas do Arquipélago) começou a ser exportado para o Brasil e Guiné.

Para evitar a concorrência com o vinho português, o então primeiro ministro de Portugal, Marques de Pombal, como medida proteccionista das vinhas de Alto Douro, mandou proibir a exportação do vinho para o Brasil, num primeiro momento e, para mais tarde ordenar a pura destruição de todas as videiras, nas ilhas e em consequência a produção de vinho.
E quando teve início a produção de vinho no Djar Fogo? ....


Se querem saber mais não percam... hoje Há Mar Há Terra, na TCV pelas 19h30.
Porque o mundo rural também precisa da vossa atenção!

Sem comentários: