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sábado, 10 de maio de 2008

O detective do oculto


Para quem gosta de questionar os meros acasos e ir ao fundo das questões mais pertinentes. Por vezes não há coincidências!

Na memória ficou: "Não acredito em Deus, procuro-o"

A sua paixão são os nãos silêncios da história... Enquanto os historiadores fixam-se no "quê" ele fixa-se no "porquê" dos grandes enigmas da história e da ciência. A Senhora do Manto Azul foi o último "porquê" a ser desvendado por este "detective do oculto".


Tal como a personagem central do seu livro, depois de anos como jornalista de investigação a escrever artigos sobre fenómenos estranhos e coisas inexplicáveis, Javier Sierra cansou-se de tantas perguntas e resolveu oferecer ao leitor respostas. "Decidi optar pela literatura como pretexto de oferecer a minha visão das coisas, nos meus livros de não ficção formulo as questões e nos meus romances respondo"., esclarece.Em 1991, o jornalista decidiu publicar um artigo sobre pessoas que tiveram experiências de teleportaçao e para isso baseou-se na única referência histórica que tinha. Uma freira do século XVII, que apesar de estar enclausurada num Convento em Espanha, aparecia vezes sem conta aos índios do Novo México, anunciando a chegada dos conquistadores. "A única coisa que tinha era um nome: Maria de Jesus de Agreda", diz.

A um mês de publicar a reportagem, ao conduzir pelo Norte de Espanha, Javier foi obrigado a desviar o seu rumo devido a um intensa tempestade de neve. O novo caminho levou-o a uma povoação de seu nome Àgreda. Em poucas horas, o homem que acredita plenamente nas palavras de La Croix de Berny "A coincidência é o pseudónimo de Deus quando não quer autenticar", encontrou um convento cuja fundadora era a mulher que há muito tempo procurava. "A partir desse momento, tudo apontava para aquela misteriosa mulher. Uns dias depois, mandaram-me ir para um congresso no Novo México, a um sítio que se encontrava a 10 quilómetros do local onde "a dama de azul" tinha aparecido.O autor sabia então que esta série de acontecimentos merecia muito mais do que um artigo, mas antes um livro onde pudesse reunir a investigação, a sua experiência pessoal e interligando com várias histórias em diversos tempos. Assim nasceu A Senhora do Manto Azul... A essência da obra - "No século XVII, a Inquisição acusou Maria Jesus de Àgreda, uma freira espanhola, de ter percorrido 500 vezes uma distância de 9000 quilómetros sem alguma vez ter deixado o seu convento em Espanha. Os relatos da evangelização do Novo México, no sudoeste daquilo que são hoje os Estados Unidos, incluem inúmeras referências a uma "senhora de azul" que teria aparecido à comunidade índia repetidas vezes antes mesmo de os missionários espanhóis chegarem ao local. Essa senhora seria nada mais nada menos do que Maria Jesus de Ágreda". Javier Sierra cria assim uma história passada entre a Europa e América dos nossos dias, em que a lenda desperta simultaneamente a curiosidade de um padre, de um jornalista e de uma antiga funcionária do Ministério da Defesa dos Estados Unidos com um historial de envolvimento em experiências de espionagem psíquica.


Curiosidades


. Bilocação - Neste livro este termo é a base de toda a história. Entende-se por bilocação "o facto de uma pessoa poder estar, por milagre, em dois lugares distintos, ao mesmo tempo".


. Javier Sierra foi o primeiro espanhol a chegar ao top do New York Times e do Washington Post. Já vendeu mais de 3 milhões de livros em todo o mundo e traduzido em mais de 25 países.

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