Aproveitei o dia de sol, antes que se ausentasse por tempo indeterminado, para visitar a 78.º Feira do Livro de Lisboa.... Em primeiro lugar, por ter demorado mais de 20 minutos a estacionar deduzi de imediato que os corredores do Parque Eduardo VII estariam ao rubro! Não me enganei... Ao percorrer aquele espaço fiquei contente por reparar que, em cada 10 pessoas 8 levavam, pelo menos um livro, para casa, indiciando que afinal não estavam ali só para ver as vistas! Portanto, meus senhores e minhas senhoras propagar que os portugueses não são dados a máterias de literatura é uma forma de continuar a eludir os mais ingénuos e de manipular os mais influenciavéis, de forma camuflada, através de slogans como "o povo gosta é de ler as revistas cor-de rosa"!
Uma coisa é certa... Os portugueses, certamente, detestam que lhe passem constantemente um atestado de estupidez, tudo em nome do "enquanto não pensas, consumes o que te damos".
Normalmente sinto aversão aos locais com grandes aglomerados de pessoas, porém digo-vos, hoje, senti orgulho por aquela feira estar apinhada....
Não me chocou em nada os tão discutidos e polémicos pavilhões da Leya, que apesar de se destinguirem dos outros, não vieram "mexer negativamente" com o verdadeiro sentido daquele evento, tal como foi insinuado muitas vezes.
Não posso deixar de dizer que de facto os stands daquele grupo eram práticos e apelativos, onde os visitantes podiam andar livremente, mas pelo que vi não são a atracção da festa... Mas sim... os livros... esses, de 24 de Maio a 10 de Junho, são as personagens principais!
Moi meme aproveitou para comprar o mais recente livro do meu pivot favorito, Rodrigo Guedes de Carvalho, o romance "Canário" e de cordialmente "sacar-lhe" um autógrafo, o qual gentilmente envergonhado, alias como o é sempre, me deu!
domingo, 1 de junho de 2008
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