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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Se tiver com Amigdalite... cuidado com o seu nariz!





Mais um episódio surreal ocorrido num hospital, desta vez aqui em Cabo Verde, mais precisamente no Agostinho Neto... Uma rapariga dá entrada com 39ºde febre e cheia de dores na garganta. Diagnóstico: Amigdalite. Tratamento: Primeiramente,injecção para baixar a febre.

Além do local onde lhe deram a injecção estar cheio de sangue espalhado pelo chão, o enfermeiro, que segundo a paciente deveria ser estagiário, decidiu que lhe deveria aplicar a tal injecção, considerada uma das mais fortes, de pé. Sem que a doente tivesse a possibilidade de se agarrar a alguma coisa.

Conclusão: Caiu num ápice no chão desmaiada e quando acordou tinha o nariz partido. O estagiário ainda ouviu uma reprimenda do médico: "nunca se deve dar uma injecção assim" e... desta forma a moça foi para casa com a amigdalite e mais um bónus... o nariz partido e uma operação para endireitar o "assunto".

O que vale é que no meio deste sufoco todo, encontrou um médico fora de série... que foi excepcional no acompanhamento.

Um estagiário a dar injecções sem estar habilitado para isso? que medo.

É óptimo, por exemplo, que os estudantes do Curso de Enfermagem da Uni-CV, desde o primeiro ano, tenham a possibilidade de juntar a teoria à prática e possam estagiar em comunidades carenciadas ou em centros de Saúde/Hospital.

Desconheço se o estagiário era aluno ou não...

Agora não se pode é deixar estagiários, tenham completado o curso ou não, que ainda não têm a tal prática necessária, nem conhecimento de causa suficiente, cometer erros que podem pôr em risco a vida de uma pessoa.

Se a rapariga tivesse batido com a cabeça e feito um qualquer traumatismo? Se o sangue que se encontrava no chão estivesse contaminado?

Diariamente, se ouve um pouco por todo o mundo, diversos relatos hospitalares...os mais "sui generis", "absurdos", "incompreensíveis" "revoltantes"... as vezes até pensamos que já são "banais"... mas quando nos é próximo, aí como se diz em bom português "é que a porca torce o rabo" e pensamos e se fosse connosco?

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