tag:blogger.com,1999:blog-5939899000829449120.post108110306161212911..comments2013-01-17T08:05:14.274-08:00Comments on Sei que quero saber...: Para não esquecer!Margarida Condehttp://www.blogger.com/profile/09955487660735378914noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5939899000829449120.post-76983047698949953162009-02-17T15:00:00.000-08:002009-02-17T15:00:00.000-08:00Não estou a dizer que isto não é uma triste realid...Não estou a dizer que isto não é uma triste realidade, nem a desculpar quem quer que seja. <BR/>Mas para quem estiver mais atento, há muitas (in)verdades em toda estas histórias de violência doméstica. Não por parte das verdadeiras vitimas, mas por quem pode decidir e legislar.<BR/>Assim vajamos uma noticia que saio no Publico no link (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1364914).<BR/>Eu pensava que a APAV contabilizava queixas e não crimes. Não basta fazer uma chamada para a APAV para se falar em crime. Atenção! A proposta de Lei da violência doméstica cria mais direitos processuais para as alegadas vitimas deste crime do que para alegadas vitimas de tentativa de homicídio. Prevê casas de acolhimento para mulheres vitimas de violência doméstica e para as vitimas homens... nada. Além de que o estatuto de vitima não depende de validação por autoridade judicial mas apenas de queixa... Enfim... mais uma lei cheia de qualidade.... Vamos ver quantos falsos conflitos, esta lei, irá acrescentar... Já agora é curioso verificar os dados destas associações com o MAI, porque as diferenças são monumentais. Por exemplo, na legenda da fotografia que acompanha a noticia estão contabilizadas 32 vitimas só do sexo femenino até Agosto de 2008. No entanto, até 31 de Outubro o MAI registava 9 mortes, independentemente do sexo, vitimas de violência doméstica. Os dados podem ser consultados no link (http://www.mai.gov.pt/data/documentos/%7B76D3C32A-9691-4456-AF6B-3F6B4EEA4392%7D_RASI2007_Versao-Parlamento.pdf).<BR/>Não me interpretem mal, não estou a dizer que a violência doméstica sobre as mulheres não é uma triste realidade. Mas não se pode corrigir um "erro" com outro "erro". E infelizmente por parte dos nossos legisladores isso vem sendo habitual, nesta em em muitas outras situações.Johnnyhttps://www.blogger.com/profile/09731075561771595009noreply@blogger.com